A espinha bífida é um defeito congênito no qual uma área da coluna vertebral não se forma adequadamente, deixando uma parte da medula espinhal e nervos espinhais expostos através de uma abertura nas costas do feto.
Cirurgia Fetal para correção espinha bífida
A espinha bífida é um defeito congênito no qual uma área da coluna vertebral não se forma adequadamente, deixando uma parte da medula espinhal e nervos espinhais expostos através de uma abertura nas costas do feto.
A prevalência de espinha bífida no Brasil é de aproximadamente de 1 a cada 1000 nascimentos. No estado de São Paulo a prevalência antes da fortificação de farinhas de trigo e milho com ácido fólico era de 1 em 1000 e após projeto de fortificação notou-se uma redução de cerca de 50% caindo para 0,5 a cada 1000 nascimentos.
Podemos ter os defeitos fechados conhecido como espinha bífida oculta e os defeitos abertos como mielomeningocele, mielocele e raquisquise.
A maioria das condições consideradas como espinha bífida está associada à uma falha no processo de fusão anormal do tubo neural, fechamento ou ambos. Sendo também conhecidos como defeitos do tubo neural (DTNs). O tipo mais comum de DTN é a mielomeningocele (MMC), que é uma forma de espinha bífida associada à uma herniação da meninge através de um defeito aberto dos arcos vertebrais posteriores e pele. A MMC é uma forma de espinha bífida que afeta estruturas intra-cranianas, que como consequência podem desenvolver aumento do liquido cefalo-raquidiano no sistema ventricular, herniação do cerebelo, e envolvimento da medula espinhal cervical.
O rastreamento e diagnóstico de Espinha Bifida pode ser realizado a partir de 11 semanas já no US Morfológico entre 11-14 semanas. Classicamente esse diagnóstico somente era realizado a partir de 18 semanas ou no US Morfológico do 2º trimestre (20-24 semanas).
Diagnóstico no US Morfológico 1º trimestre:
No US Morfológico do 1º trimestre é importante avaliação minuciosa do SNC no qual a avaliação do 4º ventrículo ou Translucência Intracraniana deve ser estudada.
Uma boa imagem para avaliar a Translucência Nucal é fundamental para também ser possível avaliar 4º ventrículo ou Translucência Intracraniana.
Se a avaliação do 4º ventrículo ou Translucência Intracraniana estiver anormal deve-se fazer uma avaliação detalhada da coluna fetal.
Se for constatado Espinha Bífida conversaremos e discutiremos qual melhor forma de acompanhamento ou tratamento seria utilizada.
Diagnóstico no US Morfológico 2º trimestre:
O rastreamento clássico dos casos de Espinha Bífida no 2º trimestre é realizado na maioria das vezes durante a avaliação da cabeça e estruturas intracranianas. Uma alteração na forma da cabeça fetal onde observa-se uma espécie de endentamento dos lobos frontais que é conhecida como “sinal do limão”. Dentre as alterações intracranianas deve-se examinar com cuidado a Fossa Posterior e analisar tamanho da cisterna magna e morfologia do cerebelo, pois nos casos de espinha bifida ocorre uma herniação do cerebelo que causa uma diminuição da cisterna magna e alteração forma do cerebelo (“sinal banana”).
O Estudo MOMS (Management Of Myelomeningocele Study) que foi publicado em março de 2011 no New England Journal mostra que ficou estabelecido a superioridade da correção intra-útero em comparação com a conduta conservadora de tratamento pós-natal, reduzindo a necessidade de derivação ventrículo-peritoneal no período pós-natal (40% no grupo da cirurgia fetal e 82% no grupo controle); melhora motora no grupo da cirurgia fetal (42% andando independente no grupo da cirurgia fetal e 21% no grupo controle) e reversão da herniação do tronco cerebral (36% e 4% dos recém-nascidos respectivamente).
O Grupo de Cirurgia Fetal para Espinha Bífida já realizou mais de 300 Cirurgias de correção Espinha Bífida.
A Cirurgia Espinha Bífida em geral é realizada entre 24-26 semanas de gestação. Nossa Equipe prefere realizar com 25-26 semanas.
A Cirurgia Fetal de Correção de Espinha Bífida – Mielomeningocele – Fetoscópica Híbrida já está sendo realizada pelo nosso grupo e depende basicamente do tipo de lesão para que seja definida a técnica mais adequada e benéfica para seu bebê.
Estamos à disposição para avaliar seu caso!!
Dr. Renato Ximenes | Dr. Antônio Moron |
Dr. André Malho | Dr. Sérgio Cavalheiro |
Dr. Maurício Barbosa | Dr. Italo Suriano |
Dr. Stephano Carmona | Dr. Herbene Milani |
Dr. Carlos Baldo | Dr. Mauro Villa Real |
Telefone DIRETO para marcação CIRURGIA FETAL - Whatsapp (19) 98308-0120